Toky (TOKY3) Aprova Aumento de Capital e Reduz Prejuízo, Mas Conflito entre Sócios Custa até R$ 42 Milhões!
Alerta: Grupo Toky (TOKY3) Lança Medidas Urgentes para Sair do Vermelho!
A união poderosa da Mobly com a Tok&Stok, formando o Grupo Toky (TOKY3), não foi suficiente para livrar a empresa de suas enormes dívidas. Agora, em um movimento audacioso, o grupo está tomando decisões drásticas para garantir a sobrevivência e a recuperação financeira antes da frenética temporada de vendas de final de ano.
Crise nas Finanças: O Que Está em Jogo?
Em um esforço para minimizar seus problemas financeiros, o Grupo Toky anunciou que seu conselho de administração aprovou um aumento de capital e a conversão de dívidas em ações. Essa estratégia visa transformar R$ 25,37 milhões em novas ações ordinárias, um valor que corresponde a R$ 1 por ação, alinhado com as médias de mercado dos últimos dois meses.
A consultoria Domus Aurea, que possuía debêntures da Tok&Stok, havia solicitado a falência da empresa devido ao não pagamento das dívidas. Em uma jogada ousada, o Grupo Toky reconstruiu estas debêntures a um desconto significativo de apenas 34,13% do valor nominal. E a medida mais impactante? Isso deverá reduzir suas dívidas em R$ 221 milhões, o que representa cerca de 32% do endividamento bruto consolidado.
Essa manobra financeira pode ser o que o grupo precisa para se reerguer. Mas a verdadeira pergunta é: essas ações serão suficientes para restaurar a confiança de investidores e consumidores?
Resultados Que Impressionam, Mas Ainda Não São Suficientes
Os números do terceiro trimestre mostram que a recuperação está em andamento, mas não é nem de longe ideal. O prejuízo líquido ainda está na casa dos R$ 15,2 milhões, embora tenha registrado uma melhora de 32,2% em relação ao ano anterior. Um alívio, mas insuficiente quando olhamos para o volume de vendas, que mais que dobrou, atingindo R$ 494 milhões — uma impressionante alta de 150% em comparação ao ano passado.
A receita líquida também subiu para R$ 339,8 milhões — um crescimento de 125,2%. Contudo, o Ebitda apresentou uma marginalidade de apenas 20,9%. Será que esses resultados são um sinal de recuperação ou apenas uma ilusão momentânea?
Bastidores: O Custo Alto das Disputas Internas
Mas nem tudo são boas notícias. As disputas entre os sócios da Mobly e Tok&Stok têm causado estragos operacionais. O clima de incerteza gerado por essas rixas afetou tanto a reposição de estoque quanto a capacidade de atender pedidos, resultando em um impacto colossal de R$ 41,6 milhões na receita líquida e R$ 12,3 milhões no Ebitda.
Tal cenário gera um alerta vermelho: a proximidade das vendas de final de ano pode ser um divisor de águas. Se a empresa não conseguir regularizar seus estoques e a entrega de produtos, os riscos de perder vendas para concorrentes são preocupantes.
O Que Esperar para o Futuro?
Com a fusão entre Mobly e Tok&Stok, o Grupo Toky pretende se firmar como a maior firma de móveis e decorações da América do Sul. Contudo, as desavenças entre os acionistas – a poderosa família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, e os jovens fundadores da Mobly – ainda complicam a situação.
Recentemente, a disputa por controle acionário intensificou-se, com a Dubrule prometendo injetar até R$ 100 milhões caso seu pedido de oferta pública de aquisição (OPA) fosse aceito. Contudo, essa estratégia de aquisição, que pretendia o controle por um preço abaixo do mercado, esbarrou em acusações de conluio, tornando o cenário ainda mais complicado.
Uma Nova Era a Caminho?
Agora, com a saída da oferta de OPA e a venda de uma participação significativa para a home24, o Grupo Toky busca mostrar que finalmente é capaz de resolver suas questões internas e focar no crescimento sustentável. Mas a dúvida paira: a empresa realmente se recuperou ou permanece à beira da crise?
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