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Crise nos Correios: R$ 20 bilhões em jogo, mas R$ 8 bilhões ainda estão em falta!

Urgente: Correios Anunciam Reestruturação e Captação de R$ 20 Bilhões – Entenda as Implicações!

Os Correios estão atravessando um momento crítico, e o plano de reestruturação anunciado pelo presidente Emmanoel Rondon pode mudar completamente o cenário financeiro da estatal. Com a necessidade de captar R$ 20 bilhões, uma enorme expectativa recai sobre os próximos passos da empresa para evitar um colapso ainda maior.

Captação Crucial: R$ 12 Bilhões Já Empréstimos Aprovados

Na última sexta-feira (26), os Correios assinaram um contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco grandes bancos. Segundo Rondon, isso é um passo inicial, mas ainda faltam R$ 8 bilhões para fechar a conta. Essa captação é essencial e pende uma das maiores questões: haveria apoio do Tesouro Nacional?

O presidente ressaltou que a receita operacional da empresa precisa ser ampliada de R$ 18 bilhões para R$ 21 bilhões até 2027 para estabilizar a situação.

Programa de Demissão Voluntária: Economia em Jogo

O plano inclui um Programa de Demissão Voluntária (PDV), que oferece uma esperança de economia anual de R$ 2,1 bilhões a partir de 2028. O PDV está programado para ser lançado em janeiro de 2026, com potencial de adesão de até 15 mil empregados. Além disso, está projetado o fechamento de mil agências deficitárias, um movimento que pode impactar profundamente as operações regionais.

O custo inicial do PDV será de R$ 1,1 bilhão, mas a previsão é que a economia direta com folha de pagamento seja de R$ 1,4 bilhão. Uma estratégia que visa reduzir o impacto judicial e flexibilizar a força de trabalho.

Revisão do Plano de Saúde: Novas Economias na Mira

Outro aspecto crítico da reestruturação é a revisão do plano de saúde Postal Saúde, que gera uma expectativa de economias anuais de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões a partir de 2027. Com uma dívida atual de R$ 740 milhões, seria uma mudança necessária para aliviar o peso financeiro.

Recuperação do Caixa: Objetivo para Março de 2026

Rondon afirmou que a primeira fase da reestruturação tem como meta a recuperação do caixa da estatal até março de 2026. Sem essa intervenção, os prognósticos indicam um prejuízo colossal de R$ 23 bilhões. A urgência dessa correção de rumo é patente, levando a empresa a um estado potencialmente crítico se as medidas não forem efetivas.

Desigualdade Estrutural e Despesas Fixas

A pressão financeira da estatal é ainda mais acentuada pelo déficit estrutural de R$ 4 bilhões anuais devido à universalização do serviço postal em áreas remotas. Com 62% dos gastos provenientes da folha de pagamento, a necessidade de um modelo operacional mais eficiente é inegável.

Monitoramento pelo Tesouro: Um Olhar Crítico

Por último, o Tesouro Nacional seguirá de perto a reestruturação. O secretário Rogério Ceron afirmou que a captação de recursos adicionais será monitorada e que aportes futuros poderiam ser um suporte crítico para a reestruturação, embora isso não tornasse a estatal dependente do Tesouro.


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