Oncoclínicas (ONCO3) em Choque: Venda de Ativos Faz Ação Disparar 11%, mas Desmorona Após!
🚨 ONCO3 em Alta: O Que Você Precisa Saber Agora!
As ações da Oncoclínicas (ONCO3) dispararam em um movimento surpreendente nesta quarta-feira (27). O motivo? A empresa anunciou um desinvestimento estratégico marcado pela venda de 84% do Complexo Hospitalar Uberlândia (UMC) para a Hapvida (HAPV3), reforçando seu foco em reduzir a alavancagem financeira e aprimorar o core business. Os papéis chegaram a saltar incríveis 11,46%, atingindo R$ 3,21, mas acabaram fechando em alta discreta de apenas 0,69%, cotados a R$ 2,90.
Acordo Estratégico ou Apenas uma Maneira de Sobreviver?
O Goldman Sachs não hesitou em classificar essa transação como uma manobra acertada. A venda de ativos não essenciais aponta para uma empresa que está em busca de um equilíbrio financeiro mais saudável. O ativo foi avaliado em R$ 160 milhões, um alívio imediato ao balanço da companhia, mas isso será suficiente para garantir uma recuperação robusta?
E há mais: ao reduzir sua exposição a operadoras de saúde que exigem maior capital de giro, a Oncoclínicas pode estar se protegendo contra riscos de inadimplência. Isso poderia melhorar a conversão do EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – em fluxo de caixa livre para acionistas a partir de 2026.
Os Temores do Mercado: Alavancagem e Fluxo de Caixa
Apesar do otimismo, os analistas continuam com pé atrás. O Goldman indica que a dívida líquida da Oncoclínicas, atualmente em 4,5 vezes o EBITDA, ainda é uma preocupação. A geração de caixa está sob pressão, e o banco sugere que novas vendas de ativos não estratégicos podem ser um caminho positivo a seguir. A recomendação permanece neutra, com preço-alvo fixado em R$ 4,50 para os próximos 12 meses.
O Que Dizem os Especialistas? Uma Análise da Venda do Hospital UMC
O Bradesco BBI também endossa essa visão positiva sobre a venda. Segundo os analistas, o Hospital UMC representava cerca de 8% do valor de mercado da Oncoclínicas, mas sua rentabilidade estava abaixo do esperado em um cenário de alta alavancagem — estimada em cerca de 8 vezes o EBITDA no primeiro semestre de 2025.
Adquirido em 2021 por R$ 413 milhões, o hospital foi negociado agora a um valor bem abaixo, em R$ 700 mil por leito. Isso é um sinal claro de deterioração operacional e financeira. A venda pode não apenas reduzir a alavancagem da Oncoclínicas, mas eliminar também a queima de caixa das operações não essenciais, permitindo que a companhia mantenha o foco em sua verdadeira especialidade: oncologia.
Por Que Ficar de Olho na Oncoclínicas?
Este desinvestimento pode ser o primeiro de muitos. Se a Oncoclínicas seguir adiante com a venda de outros ativos não estratégicos, pode finalmente respirar aliviada, diminuindo sua relação de dívida líquida/EBITDA para cerca de 7 vezes. Isso também significa que o EBITDA ajustado do 2T25 poderia ter sido 21% maior sem o UMC, o que tornaria a companhia mais atrativa para investidores.
Olhando Para o Futuro
Portanto, se você está investindo ou pensando em investir, é crucial ficar atento aos próximos passos da Oncoclínicas. Manter-se informado sobre suas movimentações financeiras pode fazer toda a diferença. E, na atual conjuntura econômica, saber onde investir é mais importante do que nunca.
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