Petrobras (PETR4) Desaba: O Pior Desempenho Anual Desde 2020!
PANDEMIA NOS MERCADOS: PETROBRAS SOFRE QUEDA DE AÇÕES EM 2025
Ações da Petrobras Terminam o Ano em Declino
O ano de 2025 não foi amistoso para a Petrobras (PETR3; PETR4). As ações da empresa estatal encerraram o período com perdas significativas — a primeira vez desde 2020, quando a pandemia de Covid-19 atingiu o mundo. As ações preferenciais (PETR4) da companhia acumulam uma desvalorização de 5,58% e fecharam a R$ 30,82. Já as ações ordinárias (PETR3) terminaram o ano despencando 9,50%, valendo R$ 32,57 cada.
Máximas Históricas e Queda Abrupta
Em 2025, as ações da Petrobras chegaram a renovar máximas históricas, beirando os R$ 40. No entanto, essa recuperação não se sustentou. Diante da alta volatilidade do mercado, os investidores perderam a confiança. A grande questão? A queda acentuada nos preços do petróleo. O contrato futuro do Brent, referência no mercado internacional, viu um deslizamento de quase 20% em 2025, afetando diretamente a percepção de valor das ações da estatal.
Expectativas Frustradas e Dividendos Menores
Além do impacto do petróleo mais barato, a expectativa em torno do novo plano estratégico da Petrobras, divulgado em novembro, gerou apreensão. Os dividendos esperados pelos investidores também não foram tão generosos quanto nos anos anteriores. A comunicação da empresa não trouxe novidades positivas, esfriando ainda mais o apetite do mercado.
Resultados Robustos Apesar da Queda
Mesmo em um cenário adverso, a Petrobras manteve resultados sólidos. Nos primeiros nove meses de 2025, a estatal registrou um lucro impressionante de R$ 94,6 bilhões. O Ebitda ajustado alcançou R$ 177,3 bilhões, enquanto o fluxo de caixa livre totalizou R$ 72,3 bilhões. No entanto, esses números não foram suficientes para mitigar o sentimento negativo do mercado.
Investimentos em Alta: O Que Esperar?
Os investimentos da Petrobras também cresceram, um fator que merece atenção especial. O capex acumulado em 2025 foi de US$ 14 bilhões, marcando um aumento de quase 29% em relação ao ano anterior. Essa movimentação financeira pode indicar uma tentativa de recuperação e fortalecimento da empresa, que, no entanto, corre o risco de ser ofuscada pelas incertezas do mercado internacional.
Dívida em Ascensão: Um Alerta aos Investidores
No lado financeiro, a Petrobras viu sua dívida bruta subir para US$ 70,7 bilhões até setembro, um aumento de 3,9% — resultado principalmente das captações para reforço de caixa. A dívida líquida, por sua vez, ficou em US$ 59,1 bilhões, com um prazo médio confortavelmente estendido para 11,36 anos. Contudo, o aumento da dívida pode gerar preocupação entre os investidores que buscam estabilidade.
Futuro dos Dividendos: Expectativa e Incertezas
Para os próximos cinco anos, a Petrobras planeja distribuir entre R$ 45 bilhões e R$ 50 bilhões em dividendos, alinhando-se com o plano anterior, apesar do preço do Brent em queda. Entretanto, a ausência de menção a dividendos extraordinários é um sinal de que a empresa pode estar se preparando para um futuro mais conservador.
Conclusão: O Que Esperar?
Em um ano repleto de desafios, a Petrobras mostra uma trajetória complexa. Entre resultados robustos e um mercado incerto, a atenção dos investidores deve ser redobrada. Quer entender melhor como esses movimentos impactam suas finanças?
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