Selic nas Nuvens: A Inflação Chegou ao Colapso?

O Grande Mistério do Corte de Juros: Quando a Selic Enfim Cai?

A agonia do consumidor brasileiro está prestes a chegar ao fim? Mesmo com a taxa Selic nas alturas, uma dúvida paira: por que a política monetária não conseguiu esfriar a economia e aliviar o mercado de trabalho?

Juros nas Alturas e um Mercado Tenso: O Que Está Acontecendo?

Analistas estão divididos sobre o futuro dos juros no Brasil. A taxa está em impressionantes 15%, mas ainda não conseguimos ver um efeito claro na desaceleração da atividade econômica. Enquanto muitos aguardam ansiosos, o sinal verde para o corte de juros ainda não chegou. O que isso significa para o seu bolso?

IPCA-15: O Divisor de Águas na Economia?

Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset Management, apontou que o resultado do IPCA-15 de agosto pode ser o que todos esperavam: um divisor de águas. Após a divulgação do índice, ele ajustou suas projeções, apostando que o primeiro corte da taxa Selic pode ocorrer antes do previsto, já em janeiro de 2026.

"O IPCA-15 é um sinal claro de que a política monetária apertada finalmente começa a surtir efeito", disse Funchal. Ele observa que a média móvel anual do IPCA-15 caiu de quase 6% para 4,4%.

A Desaceleração da Economia: Quais os Efeitos?

Não se trata apenas de uma queda em preços isolados. É um movimento mais abrangente. A desaceleração da economia entre julho e dezembro deve ocorrer sem o impulso da agropecuária, que ajudou a alavancar os números do primeiro semestre. Funchal projeta um crescimento do PIB de apenas 0,2% no terceiro trimestre e 0,1% no quarto.

O Impacto Do Crédito Consignado: Uma Promessa Que Não Se Cumpriu

Outra frustração no cenário é o desempenho do crédito consignado. Funchal havia previsto uma contribuição de 0,3 ponto percentual ao PIB, mas a realidade mostrou que o programa ainda não deslanchou. Isso tira um peso da balança que poderia ter ajudado a dar um fôlego à economia. As taxas desse crédito também estão quase o dobro em comparação ao consignado do INSS.

Riscos à Vista: O Que Pode Complicar Essa Recuperação?

Não se engane: a política monetária ainda enfrenta desafios. O estímulo fiscal é um dos mais preocupantes. Estamos prestes a ver uma onda de despesas discricionárias acumuladas e pagamentos de precatórios que podem afetar diretamente o controle da inflação. Em 2026, a isenção do Imposto de Renda para os que ganham até R$ 5 mil também irá impactar o cenário.

E os desafios não acabam por aí. Estamos em um ano eleitoral, e isso traz consigo o risco fiscal que pode desestabilizar qualquer plano de corte de juros.

O Que Esperar do Futuro?

As apostas agora se concentram em um dólar mais fraco e seus potenciais efeitos na inflação. Isso pode dar a liberdade necessária ao Banco Central para efetuar cortes na Selic em janeiro. Mas será que isso é o suficiente para aliviar a pressão sobre os consumidores?

Hora de Tomar as Rédeas das Suas Finanças!

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Não espere o “amanhã” chegar. A hora de agir é agora!