Você sabia que o Assaí (ASAI3) está em alerta máximo? A gigante do atacarejo não quer ser pega de surpresa com uma conta que pode alcançar bilhões! E o motivo? A possível venda da participação da Casino no Pão de Açúcar (GPA; PCAR3), que pode desencadear uma verdadeira tempestade de dívidas.
O Assaí entrou com uma medida cautelar na Justiça com um único objetivo: se proteger de consequências financeiras catastróficas. A estratégia é bloquear as ações do grupo francês Casino no GPA para garantir que não terá que arcar com dívidas tributárias que já somam aproximadamente R$ 36 milhões. Essas pendências vêm se arrastando desde a cisão entre Assaí e GPA em 2020.
O que está em jogo é a responsabilidade solidária. A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estão tentando responsabilizar o Assaí por passivos tributários do GPA, uma movimentação que pode levar a um impacto financeiro devastador.
Desde que a cisão foi concretizada em 31 de dezembro de 2020, o Assaí tem se posicionado firmemente, alegando que não deve nada em relação aos passivos gerados antes dessa data. A empresa reafirmou que, segundo a Lei das Sociedades por Ações, não existe solidariedade entre as companhias nesse aspecto.
Ainda assim, o Assaí não está brincando quando fala sobre proteção. Com o impacto potencial de ações de venda do GPA pela Casino, o grupo tenta assegurar que, se um desfecho negativo ocorrer, a companhia francesa arcaria com as despesas tributárias. O Assaí exigiu garantias suficientes para evitar um golpe fatal em suas contas, uma ação cautelosa e necessária diante do cenário volátil.
A movimentação não é apenas uma precaução; é uma jogada estratégica para minimizar os riscos financeiros. Segundo análises do BTG Pactual, se essa medida for bem-sucedida, o Assaí pode escapar de desembolsos exorbitantes. Embora não afete imediatamente o fluxo de caixa, a medida pode trazer ainda mais volatilidade às ações da empresa. Portanto, fique atento!
O cenário é ainda mais alarmante do que você imagina. Em 2024, o Assaí enfrentou um arrolamento de impressionantes R$ 1,265 bilhão por contingências vinculadas ao GPA. Embora essa cobrança tenha sido cancelada, a situação deixou um alerta aceso.
Agora, com a nova medida cautelar, o Assaí se precave de não apenas R$ 36 milhões, mas de um espectro de responsabilidades tributárias que podem surgir. O GPA está atolado em litígios que somam cerca de R$ 17 bilhões, e a maior parte dessas contestações refere-se a questões tributárias. Essa situação torna a estratégia do Assaí ainda mais crucial.
A reação do Pão de Açúcar foi rápida. Em comunicado, o GPA afirmou que cumpre todas as obrigações do Contrato de Separação, estabelecido na cisão. A varejista ainda afirma que tomará todas as medidas necessárias para proteger seus interesses. No entanto, eles não foram citados formalmente no processo até o momento, o que abre espaço para incertezas no mercado.
A situação se torna ainda mais intrigante com a recente movimentação da família Coelho Diniz, que agora é a maior acionista do GPA. As mudanças na composição acionária só aumentam a tensão. A Casino, atual controladora, já demonstrou interesse em vender, mas agora esse objetivo está ameaçado pela ação do Assaí.
O que você pode aprender com esse drama entre Assaí e GPA? A importância de se manter informado e preparado para as oscilações do mercado financeiro é fundamental. Nesse mar de incertezas, não deixe suas finanças em segundo plano.
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