O cenário econômico para o restante de 2025 e início de 2026 não poderia ser mais alarmante. Com uma previsão devastadora de "ofertas de ações baixíssimas ou até inexistentes", os investidores precisam estar atentos. Em um ambiente onde os juros estão em estratosféricos 15%, o Brasil completa quatro anos sem IPOs (ofertas iniciais de ações). E as fusões e aquisições (M&As) não devem fazer melhor companhia, pois a realidade é que o financiamento na área está sendo fortemente impactado.
Os maiores bancos privados enfrentam um campo minado ao lidar com a captação de recursos. O Bradesco, por exemplo, conseguiu um aumento de 34% nas suas receitas, principalmente por causa das emissões de dívida. Entretanto, a notícia não é tão boa para o Santander e Itaú, que viram suas receitas despencarem 20% e 39%, respectivamente. O que isso indica? Divergências drásticas entre as instituições na hora de captar recursos!
Mario Leão, presidente do Santander, é cauteloso: "O mercado de M&As tem algumas transações pontuais acontecendo, mas não está disseminado." Isso é um claro sinal de que a situação não é saudável.
Os analistas têm visto a renda fixa se manter forte, mas com margens comprimidas. O Bradesco BBI, por exemplo, assessora transações em renda fixa que chegaram a R$ 148 bilhões no segundo trimestre! Contudo, a realidade das fusões deixa muitos investidores apreensivos, já que apenas oito operações somaram R$ 42 bilhões.
Milton Maluhy Filho, do Itaú Unibanco, é ainda mais direto ao ponto. A expectativa é de uma queda de 20% a 30% nas emissões de dívida no segundo semestre de 2025. "Com o nível de juros que estamos observando, é difícil imaginar uma janela aberta para novas ações nesse período." A frase é um alerta claro: O mercado pode não se recuperar tão cedo.
No BR Partners, a história não é muito diferente. Após um segundo trimestre sombrio, eles preveem um ligeiro aumento nas atividades de M&As, mas com um caveat: as operações serão menores e mais focadas. O diretor de Relações com Investidores do BR Partners, Vinícius Carmona, afirma que a resiliência é a palavra de ordem em um ambiente tão desafiador. Mas ainda assim, qualquer melhoria será modesta devido ao temor global, riscos eleitorais e juros elevados.
Estamos diante de um momento crítico. O mercado de capitais no Brasil está prestes a passar por transformações significativas. Se o que você busca é estabilidade em um mar de incertezas, é hora de agir. Não deixe suas finanças à mercê do caos!
Nesse período turbulento, a inteligência na gestão das suas finanças é mais importante do que nunca. Lembre-se: controlar suas finanças com tecnologia é a nova habilidade que você precisa dominar!
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