Na madrugada de quinta-feira (12), o Bitcoin despencou para menos de US$ 103.000, desencadeando uma reação em cadeia de liquidações que deixou os traders em estado de choque no mercado de futuros. Acompanhando o colapso do "ouro digital", outras criptomoedas também enfrentaram perdas devastadoras, com desvalorizações superiores a 10% em apenas 24 horas.
Na manhã seguinte, o Bitcoin relutantemente se recuperou e opera em torno de US$ 105.000, mas as incertezas permanecem.
O estopim dessa nova queda foram as tensões geopolíticas decorrentes dos ataques de Israel ao Irã, que visaram não apenas instalações nucleares, mas também os principais líderes militares do país. Esse episódio está sendo considerado um dos maiores conflitos recentes na região.
Com o Bitcoin perdendo 2%, outras criptomoedas sofreram perdas ainda mais acentuadas: Ethereum caiu 7,4%, Solana despencou 8,6%, Dogecoin 7% e Cardano 6,8%. Enquanto isso, ativos como o ouro e o petróleo bruto viram uma alta – com o ouro subindo 1,6% e o petróleo, impressionantes 5,9%.
O caos atingiu o mercado com mais de R$ 6,3 bilhões liquidados nas últimas 24 horas, sendo R$ 5,5 bilhões apenas em posições compradas. Um total assustador de 239.618 traders foi liquidado, com a maior ordem individual ocorrendo na Binance, envolvendo US$ 201,31 milhões (R$ 1,1 bilhão).
Um nome que se destaca nesse cenário dramático é o trader James Wynn, que já havia sido famoso por abrir uma posição estratosférica de R$ 2,8 bilhões no Bitcoin, mas agora viu sua nova carteira ser massacrante: uma perda de mais de US$ 2 milhões, deixando-o com apenas US$ 122 mil.
Os investidores estão em alerta. O passado nos ensina que o Bitcoin é sempre impactado por conflitos no Oriente Médio e as expectativas são de que, assim que a situação se estabilizar, uma recuperação seja possível. Contudo, o drama atual deixa uma dúvida no ar e o mercado continua em chamas.
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