O número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família despencou para 19,6 milhões em julho, atingindo o menor nível desde a reformulação do programa no início de 2023. Um recuo assustador de quase 1 milhão de beneficiários em apenas um mês! Mas o que realmente está por trás dessa queda?
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) atribui o encolhimento do programa ao aumento da renda domiciliar, o que, segundo o governo, seria um sinal positivo da recuperação econômica — especialmente no mercado de trabalho formal. Eliane Aquino, secretária nacional de Renda de Cidadania, confirma: “É isso que a gente quer mesmo!”
Contudo, a real situação pode ser mais complexa do que parece. Existe uma desinformação alarmante entre os beneficiários que temem perder o auxílio ao formalizar seu emprego. E você? Tem conhecimento suficiente para entender o impacto disso na sua vida financeira?
Em junho, o programa atendia 20,5 milhões de famílias. Com a queda de 921 mil lares em julho, estamos retrocedendo a níveis de julho de 2022, quando apenas 18,1 milhões de famílias eram atendidas pelo Auxílio Brasil. A pergunta que não quer calar: até onde esse número pode cair?
Do total de desligamentos, 536 mil famílias saíram após completar os 24 meses de limite de permanência no programa, enquanto outras 385 mil ultrapassaram o novo teto de rendimento de meio salário mínimo per capita (R$ 706). Isso nos leva a uma mudança na regra de proteção, que agora limita o auxílio por apenas 12 meses! Será que você está preparado para essa nova realidade?
Dados do MDS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam um fenômeno curioso. 2,01 milhões dos 11,7 milhões de contratados entre janeiro e maio de 2025 eram beneficiários do Bolsa Família. Isso representa 17,1% das admissões! Um saldo positivo de 606,4 mil vínculos formais entre participantes do programa, mas a informalidade ainda continua sendo um desafio. E você? Está no jogo da formalização ou prefere a segurança da informalidade?
Embora a saída de famílias do programa possa parecer negativa, o orçamento liberado pode ser utilizado para auxiliar novos beneficiários em situação de pobreza que ainda aguardam assistência. O governo está agindo, mas será que isso é o suficiente para atender a demanda crescente?
E mais: com a queda no número de beneficiários, o governo já negociou um corte de R$ 7,7 bilhões na reserva do Bolsa Família para abrir espaço para outras despesas do orçamento. Você realmente confia que essas mudanças vão beneficiar a economia?
Estamos passando por um momento crítico, e muitos se perguntam: o que isso significa para a suas finanças? A incerteza é a única constante, e controlar suas finanças nunca foi tão importante.
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