As ações da Rumo (RAIL3) sofreram uma queda chocante de 9,5% na última sexta-feira (8), e a situação não é nada animadora: em um ano, a desvalorização chega a 28%! O que está acontecendo com essa gigante do transporte ferroviário? Vamos entender os dados assustadores do segundo trimestre de 2025 que desencadearam essa crise no preço dos papéis.
Os especialistas do JPMorgan não escondem seu descontentamento em relação ao desempenho da Rumo. Eles afirmaram que o resultado é “injustificável”, mesmo reconhecendo que a empresa enfrenta sérios desafios no curto e médio prazo. A falta de catalisadores que possam impulsionar as ações é um sinal de alerta vermelho.
A perspectiva para a Rumo é nebulosa, com a empresa enfrentando um cenário em que o aumento dos preços parece restrito nos próximos trimestres, quem dirá anos. Os analistas estão preocupados: a falta de clareza sobre o desempenho operacional pode comprometer ainda mais a recuperação das ações.
Em meio a essa tempestade, o JPMorgan revisou suas estimativas e apontou que, apesar dos pesares, as ações da Rumo estão sendo negociadas a um múltiplo bastante atrativo de 5,6 vezes o EV/Ebitda — uma referência que mostra o valor da empresa em relação ao seu lucro operacional. Isso representa um desconto de cerca de 40% em relação aos níveis históricos.
E para adicionar mais drama a essa situação, o banco vê um potencial de valorização de 65% para o preço projetado de R$ 25,50 até dezembro de 2026.
Por outro lado, o Bradesco BBI apostou na resiliência da Rumo, mantendo a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 29. A estratégia é sustentada por uma Taxa Interna de Retorno (TIR) alavancada de 13,5%, além do potencial de destravamento de R$ 3,20 por ação, especialmente com o projeto Lucas do Rio Verde, previsto para 2026.
No aguardado balanço do 2T25, a Rumo reportou um Ebitda de R$ 2,3 bilhões, 4% acima das expectativas do Bradesco e em linha com o consensus. Mas, mesmo assim, os números apresentaram sinais preocupantes. As perdas por baixa contábil chegaram a R$ 398 milhões, e o preço consolidado do frete caiu 2,4%. Apesar dos volumes terem aumentado 4% ao ano, o capex sofreu um corte de 22%.
Após o balanço, a XP Investimentos classificou a Rumo como sua "top pick" no setor de transporte. Eles destacam que o múltiplo EV/Ebitda de 6,0 a 5,5 para 2025-2026 cria uma janela de oportunidades para os investidores. O preço-alvo? R$ 27, ainda apontando para uma recomendação de compra.
A XP também fez ajustes em suas estimativas, considerando um Ebitda projetado de R$ 8,3 bilhões para 2025, uma redução de 3% em relação ao que era esperado. O primeiro semestre de 2025 trouxe resultados mistos, mas alguns sinais de recuperação nas operações de julho - com um aumento anual de 9% - deixam uma luz no fim do túnel.
Com 12 casas de análise monitorando a Rumo, a recomendação de compra está em alta, com 8 instituições acreditando no potencial de valorização da empresa. O preço-alvo médio está em R$ 24,29, sugerindo uma alta potencial de 53% em relação ao último fechamento. Mas a pergunta que não quer calar é: a Rumo vai conseguir se recuperar?
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