O relógio está correndo e as empresas estão em alvoroço! Com a iminente alteração nas regras fiscais para debêntures incentivadas, letras e certificados de recebíveis, a busca por recursos financeiros nunca foi tão frenética. Advogados estão registrando um aumento no número de consultas de companhias que desejam acelerar suas emissões de títulos de dívida isentos de Imposto de Renda. A grande ansiedade gira em torno da nova medida provisória (MP), que já foi publicada e que pode onerar esse tipo de captação com uma alíquota de 5% em 2026.
As empresas estão tomando precauções e se preparando para antecipar suas emissões em 2025. O alerta é claro: a perda da isenção fiscal em 2026 pode ser catastrófica para o fluxo de capital e para o apetite dos investidores. Os sócios do escritório Machado Meyer, Camilo Gerosa e Guilherme Alves, relataram um aumento nas operações estruturadas após a publicação da MP. Com isso, as empresas estão reavaliando suas estratégias. A pergunta que todos se fazem é: será que vale a pena correr contra o tempo para evitar custos mais altos no financiamento?
A pressão não está apenas sobre as emissões diretas, mas também no mercado secundário. Gerosa e Alves indicam que está havendo uma verdadeira corrida pela aquisição de títulos incentivados. Afinal, a incerteza em relação à MP já está impactando a movimentação das empresas. O receio é palpável, e a urgência é real!
Carlos Ferrari, sócio do escritório NFA Advogados e especialista no setor imobiliário, alerta que a probabilidade de aprovação da MP pode empurrar as empresas a antecipar ainda mais suas emissões para evitar os riscos associados a um novo cenário financeiro. “O que pode acontecer é uma sobrecarga no mercado, criando um desequilíbrio entre oferta e demanda de títulos de dívidas corporativas”. O resultado? Os custos de captação podem subir antes mesmo que as novas regras entrem em vigor!
As dificuldades não param por aí. Dante Zanotti, sócio do escritório Lefosse, lembra que a grande pulverização dos papéis emitidos nos últimos anos torna as negociações extremamente complexas. A desconexão entre as exigências de repactuação e as exigências dos investidores podem complicar ainda mais o cenário. Não é apenas uma questão de antecipar emissões, mas também de como renegociar títulos já emitidos, algo que pode gerar ainda mais tensão nas empresas.
Apesar do movimento de antecipação, não está garantido que o volume total de emissões em 2025 chega ao recorde do ano passado, que superou R$ 120 bilhões. Muitas empresas já se movimentaram sabendo que 2026 seria um ano de eleições e que a isenção poderia ficar em risco. Frederico Moura, sócio da Stocche Forbes, acredita que as expectativas de captações são incertas e que devemos nos preparar para um cenário mais modesto.
Uma nova preocupação surge ainda: o impacto sobre a base de investidores institucionais. Com o aumento do imposto sobre rendimentos de debêntures de infraestrutura, a atratividade dessas emissões para os investidores pode diminuir drasticamente. Uma mudança de 15% para 17,5% na tributação retida na fonte, somada a um aumento de 10% sobre o lucro real, pode ser um golpe mortal no incentivo para esses investidores. O certo é que os tempos são complicados e a incerteza está no ar!
Com tantas movimentações e incertezas no mercado financeiro, é crucial que você esteja sempre à frente. Se as empresas estão correndo para garantir sua posição, você também deve pensar em como gerenciar suas finanças pessoais de forma eficaz!
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