Nesta semana, o Bitcoin passou por uma forte correção, despencando para menos de US$ 100 mil, o que forçou a renomada Galaxy Digital a reavaliar suas previsões. A nova projeção indica que a criptomoeda pode fechar 2025 a apenas US$ 120 mil, bem abaixo dos US$ 185 mil que eram esperados anteriormente. A dúvida agora é: o que isso significa para o futuro do Bitcoin e para os investidores que apostam na moeda digital?
A correção mais recente é uma das mais acentuadas do ano. O preço do Bitcoin caiu de aproximadamente US$ 107 mil para menos de US$ 99 mil, resultando em liquidações de mais de US$ 1,3 bilhão em posições alavancadas. Embora o preço tenha se recuperado ligeiramente, operando acima de US$ 103 mil, as incertezas continuam a atormentar o mercado.
A Galaxy Digital descreve este momento como uma “era de maturidade” para o mercado de criptoativos. Uma era que, segundo eles, é caracterizada pela menor volatilidade e maior presença institucional. Mas aqui vem o alerta: apesar de a tese de longo prazo do Bitcoin ser considerada “estruturalmente sólida”, sua sobrevivência depende fundamentalmente da capacidade de se manter acima da linha dos US$ 100 mil.
A migração de cerca de 470 mil Bitcoins — equivalentes a US$ 50 bilhões — de carteiras de longo prazo para investidores institucionais marca um ponto de virada, mas também cria importantes zonas de resistência em vários níveis de preço.
A situação fica ainda mais preocupante ao observar os fluxos de investimento. Há um alerta sobre a saída de recursos de investimentos em ETFs de Bitcoin, além da crescente preferência por outros setores, como inteligência artificial e ouro. Esses setores estão atraindo volumes de investimento enormes, desviando atenção e capital que, em ciclos anteriores, seriam direcionados ao Bitcoin.
Adicionalmente, o fortalecimento do ouro como reserva de valor, em meio a tensões geopolíticas, traz um novo desafio para o Bitcoin. A pressão do mercado está intensificada, e algo precisa mudar rapidamente se a criptomoeda quiser evitar uma queda ainda mais acentuada.
Recentes eventos no mercado de criptoativos, como a liquidação de 10 de outubro que eliminou 35% do interesse aberto em futuros, marcam um possível "ponto de inflexão crucial". Os analistas estão divididos quanto à trajetória futura.
Por um lado, a K33 Research acredita que a pressão vendedora está diminuindo, enquanto o apetite por risco pode estar voltando. Por outro lado, a CryptoQuant adota uma postura cautelosa. Seu chefe de pesquisa, Julio Moreno, afirma que, se o suporte dos US$ 100 mil for perdido de forma consistente, o Bitcoin pode recuar para a faixa de US$ 72 mil nas próximas semanas. A pressão sobre a demanda à vista e as saídas contínuas dos ETFs estão contribuindo para essa perspectiva sombria.
Diante de um cenário tão volátil e incerto, é vital que os investidores estejam mais atentos do que nunca. A reavaliação das expectativas de preço é um chamado para revisar estratégias. O que fazer se o Bitcoin, a estrela das criptos, estiver à beira de um colapso? O controle das finanças torna-se mais importante do que nunca nesta fase crítica.
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