Prepare-se para o que vem por aí! Os maiores gestores de fundos multimercado do Brasil estão emitindo um sinal vermelho sobre o futuro do dólar. Os especialistas afirmam que a moeda americana pode estar fadada a um enfraquecimento significativo nos próximos meses, e isso já está afetando a forma como pensamos e operamos no mercado financeiro.
Luis Stuhlberger, Rodrigo Azevedo e James Oliveira, grandes nomes do investimento, concordam que o dólar pode perder influência em um mundo cada vez mais multipolar. Durante um painel no evento Itaú BBA Macro Vision, eles ressaltaram que essa tendência não é apenas uma questão de opinião — mas sim uma realidade financeira que já está se desdobrando.
“Embora o domínio do dólar ainda seja enorme, ele não vai cair de uma hora para outra. O que estamos vendo é uma gradual fissura que pode se amplificar no curto e médio prazo”, comentou Azevedo. Ele destaca que, para outras moedas realmente competirem com o dólar, é necessário um reforço estrutural que ainda está longe de acontecer.
Com notícias alarmantes desses gestores, a preocupação é evidente: como proteger seus investimentos em meio a essa incerteza? De acordo com Stuhlberger, a movimentação natural dos investidores institucionais já está se deslocando para ativos reais. Os olhos estão voltados para ouro, bitcoin, ações de infraestrutura, e outros ativos tangíveis que podem servir como uma sólida proteção contra a inflação.
Stuhlberger estima que o dólar pode sofrer uma queda de até 15% no mercado global. Isso acontece em um momento em que o mercado busca alternativas para diversificar suas posições e garantir segurança em tempos turbulentos. “Estamos diante de um processo contínuo. O risco de investir apenas em dólar se torna cada vez mais evidente,” disse Stuhlberger, deixando claro que os investidores precisam estar mais preparados do que nunca.
A dica é clara e alarmante: não caia na armadilha de uma saída precipitada do dólar, especialmente agora que os preços de ativos como o ouro estão nas alturas. Stuhlberger alerta para a necessidade de um planejamento rigoroso. “É crucial que a troca de ativos seja cuidadosamente ponderada; negociar um ativo caro só para se livrar de um desvalorizado pode ser uma receita para o desastre.”
Os peritos concordam que a venda da posição em dólar nos fundos que eles gerenciam é a estratégia do momento. Por exemplo, Oliveira aponta o Tesouro IPCA+ como uma oportunidade irresistível, especialmente com um retorno acima de 7% nos títulos de médio prazo em um cenário onde as taxas devem se estabilizar.
“A valorização desses papéis é quase garantida, mesmo se o cenário de mercado se tornar desafiador”, enfatiza Oliveira. Já Azevedo mantém suas apostas em emergentes e em metais preciosos, buscando otimizar o retorno de sua carteira.
Além das estratégias tradicionais, Stuhlberger está acrescentando ouro e bitcoin à sua carteira, uma decisão que pode ser vista como um reflexo das correções que estão ocorrendo no cenário econômico. Com a volatilidade política e econômica à espreita, ele está aumentando as proteções contra o dólar.
Diante desse cenário em constante transformação, a conclusão é clara: o dólar pode não ser mais o porto seguro que conhecíamos. É hora de diversificar, investigar novas oportunidades e proteger seus investimentos em ativos que permaneçam fortes em tempos de incerteza.
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