Nos últimos meses, o cenário das criptomoedas no Brasil se tornou uma verdadeira montanha-russa, e a situação só tende a piorar se as coisas não mudarem rapidamente. O que estar por trás dessa inquietante realidade? A resposta é simples, mas alarmante: o governo brasileiro parece focar em tributar em vez de proteger e estimular o setor.
A promulgação da Lei 14.478 de 2022, conhecida como Marco Legal dos Criptoativos, pode até ser um passo na direção certa, mas a verdade é que ela tem eficácia limitada. Sem regulamentações adicionais, o investidor brasileiro continua à mercê da insegurança. Enquanto isso, países ao redor do mundo já estão se destacando pela criação de ambientes mais favoráveis e seguros para o mercado cripto.
Um dos graves problemas que enfrentamos atualmente é a sobreposição normativa. Diversos projetos de lei estão tramitando sem diálogo, competindo entre si e gerando confusão. Essa falta de coordenação resulta em um verdadeiro labirinto, onde nem o Banco Central nem a CVM sabem qual direção seguir. O resultado? Os investidores ficam sem proteção enquanto o governo se preocupa em arrecadar tributos!
Enquanto o Brasil permanece atolado em burocracias e inseguranças, o resto do mundo já está colhendo os frutos da inovação. Vamos dar uma olhada em alguns modelos que deveriam servir de exemplo para o nosso país:
Com um marco regulatório unificado, a União Europeia exige registro obrigatório de exchanges e regras robustas para stablecoins. Enquanto isso, no Brasil, o único tema em pauta é a imposição de impostos. Fica a pergunta: onde está a proteção e a inovação?
Nos Estados Unidos, a autonomia dos Estados permite que legislações distintos estimularam a inovação em lugares como Texas e Wyoming. Aqui no Brasil, a falta de coordenação impede um ambiente competitivo e inovador.
A Lei de Serviços de Pagamento no Japão é um exemplo a ser seguido. A segregação do capital empresarial e a obrigatoriedade de seguros contra hackers garantem a segurança do investidor. Aqui, ainda é opcional, enquanto o governo prioriza a arrecadação.
A Suíça, por exemplo, estabelece o reconhecimento legal de tokens como ativos jurídicos e oferece um sandbox regulatório que incentiva a inovação. Enquanto isso, Dubai criou a VARA, uma autoridade regulatória exclusiva para ativos virtuais, garantindo licenciamento rápido e eficiente. O Brasil precisa acordar e correr atrás do prejuízo.
A Lei de Serviços de Pagamento em Singapura exige KYC e compliance rigorosos, estimulando a inovação e protegendo o sistema. É um modelo de segurança e eficiência que o Brasil poderia e deveria adotar.
A tributação baixa atrai inovação e capital estrangeiro, como demonstram casos em países como Portugal e Hong Kong. O Brasil não pode continuar a lógica de tributar antes de assegurar a proteção aos investidores. Impor taxas sobre criptoativos sem oferecer segurança é um tiro no pé.
É hora de o Congresso e o governo federal ouvir especialistas e observar as melhores práticas em nível global. Sem essa mudança, o Brasil não só perde investimentos, mas arrisca ficar para trás em uma das maiores revoluções financeiras da história.
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