As provisões de reembolso ao Sistema Único de Saúde (SUS) da Hapvida (HAPV3) estão apanhando os investidores de surpresa e podem mudar o jogo financeiro da empresa! Desde 2022, a subsidiária NDI Saúde não recebia as Guias de Recolhimento da União (GRUs), resultando em subprovisões no balanço que agora estão em foco. Agora, com a retomada das cobranças, envolvendo faturas retroativas, é hora de entender como isso pode afetar seu investimento.
O Itaú BBA divulgou que a NDI foi alvo de uma cobrança de R$ 164 milhões no segundo trimestre de 2025, aumentando o total da Hapvida para impressionantes R$ 219 milhões sob cobrança. Esse impacto agressivo traz à tona uma realidade: cerca de R$ 134 milhões das cobranças ainda não estavam provisionadas. Isso se traduz em despesas adicionais no resultado da empresa e pode alterar a percepção do mercado sobre a saúde financeira da Hapvida.
A Provisão para Eventos de Ressarcimento ao SUS (PESL-SUS) é crucial para a saúde financeira de qualquer operadora. Ela representa o montante que a Hapvida precisa reservar para pagar serviços prestados aos beneficiários. O cálculo é feito através de dois fatores:
Se a sua cabeça não está girando, deveria! Esses números podem mudar drasticamente a forma como a Hapvida opera.
O Itaú BBA aponta que, para uma visão mais clara do futuro, o run rate normalizado seria de aproximadamente 1,1% da receita líquida, proveniente de um volume de eventos identificados que totalizou R$ 96 milhões no primeiro trimestre de 2025. Apesar do displeasure das cobranças, essa quantia representa apenas um pequeno aumento nas estimativas anteriores.
O BTG Pactual está de olho na Hapvida e prevê uma aceleração do crescimento a partir do segundo semestre de 2025. Mas atenção: isso não será fácil. A empresa enfrenta uma concorrência feroz e precisa manejar com cuidado suas cobranças do SUS. Após um primeiro semestre fraco, a Hapvida está determinada a retomar seu crescimento orgânico com novas estratégias que incluem:
Apesar das recomendações otimistas de compra por parte do BTG Pactual, o futuro das ações da Hapvida dependerá de duas variáveis críticas: a retomada consistente do crescimento e a mitigação dos riscos jurídicos que ameaçam a sustentabilidade da companhia.
O cenário para a Hapvida está em constante evolução e exige atenção constante dos investidores. As mudanças nas provisões e cobranças têm o potencial de afetar profundamente os resultados e, por consequência, o valor das ações.
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