A Copasa (CSMG3), estatal de saneamento de Minas Gerais, acaba de divulgar resultados que trazem boas notícias e preocupações aos investidores. No terceiro trimestre de 2025 (3T25), a empresa registrou um lucro líquido de R$ 360,8 milhões. Essa quantia representa uma queda de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 368,3 milhões. Você está preparado para entender o impacto disso no seu portfólio?
Embora o lucro líquido tenha apresentado uma leve queda, a receita líquida proveniente de serviços de água, esgoto e resíduos sólidos chegou a R$ 1,84 bilhão, uma alta de 3,4% em relação ao 3T24, que foi de R$ 1,78 bilhão. Essa tendência de crescimento é positiva, mas não se engane: os custos e despesas da Copasa também aumentaram. Sem considerar depreciações e amortizações, esses custos subiram para R$ 1,06 bilhão, um aumento de 4,6% em um ano.
A combinação de uma receita em crescimento com um lucro em queda pode indicar que a gestão da empresa precisa ser mais eficaz na contenção de custos. Para investidores, isso é um sinal de alerta. A necessidade de atender a demandas de dengue ou outras manchas negativas, como reclamações de serviços, pode ser um desafio crescente.
Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) da Copasa no 3T25 foi de R$ 726,9 milhões, praticamente o mesmo que o de um ano atrás. A margem Ebitda caiu de 40,5% para 39,3%. Este é um indicador vital, pois sugere que, mesmo com a receita em crescimento, a rentabilidade está sob pressão. O que isso significa para você? É hora de ficar de olho em como a margem da empresa pode afetar seus dividendos.
A dívida líquida da Copasa atingiu R$ 6,06 bilhões, e a relação Dívida Líquida/EBITDA ficou em 2,1 vezes. Para um investidor, isso pode ser uma espinha dorsal a ser observada. Se a empresa continua a acumular dívidas enquanto os lucros flutuam, os riscos aumentam. Fique atento aos próximos passos da companhia para ver como ela planeja lidar com essa pressão financeira.
Por outro lado, os investimentos consolidados de janeiro a setembro de 2025 totalizaram R$ 2 bilhões, um aumento impressionante de 26% em relação ao mesmo período em 2024. Isso sugere um empenho da Copasa em aprimorar a infraestrutura e os serviços oferecidos. Agora, a pergunta que fica é: valem a pena os riscos maiores?
Outro dado relevante é que a inadimplência da Copasa chegou a 3,01% em setembro de 2025, uma leve alta em relação aos 2,97% do ano anterior. Esse número é crucial, pois indica que mais clientes estão enfrentando dificuldades para pagar suas contas, algo que pode impactar a liquidez da empresa. Para um investidor, essa é uma maestra que deve ser monitorada com rigor.
A companhia ainda anunciou um payout de 50% do lucro líquido ajustado para 2025. Os dividendos regulares alcançaram R$ 514,6 milhões, sendo R$ 447,3 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 67,2 milhões em dividendos. Esses números podem ser atrativos para os acionistas, mas é importante analisar a sustentabilidade desses proventos nos próximos trimestres.
Lembre-se: os Juros sobre Capital Próprio são considerados despesas financeiras, permitindo que a Copasa deduza esse valor da base de cálculo do Imposto de Renda, criando um benefício fiscal. Para você, isso significa que o pagamento de JCP é tratado de forma diferente, podendo ser uma manobra que impacta diretamente seu retorno.
Com um cenário que mistura lucros em queda, receita em alta e custos crescentes, é fundamental que os investidores façam suas lições de casa. Agora mais do que nunca, é essencial não apenas monitorar os números, mas também entender o comportamento da gestão da Copasa diante dessas oscilações.
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