A WEG (WEGE3) divulgou os números do segundo trimestre de 2025, e os resultados trazem um alerta crucial para quem investe na companhia. O lucro líquido foi de impressionantes R$ 1,592 bilhão, marcando um aumento de 10,4% em relação ao 2T24. No entanto, essa conquista cai por terra ao ficar abaixo da expectativa do consenso de mercado, que previa R$ 1,76 bilhão.
Com um EBITDA de R$ 2,260 bilhões, que representa uma elevação de 6,5% em comparação anual, a margem EBITDA da WEG caiu 0,8 ponto percentual, estacionando em 22,1%. Apesar do crescimento na receita líquida, que chegou a R$ 10,207 bilhões (alta de 10,1%), os investidores estão se perguntando: até quando essa bolha de crescimento pode se sustentar?
O Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) despencou para 32,9%, uma redução de 4,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Isso pode levantar sérias preocupações sobre a eficiência do uso do capital da empresa. A questão que fica no ar é: como a WEG planeja reverter essa situação crítica?
Apesar do cenário desafiador, a companhia mostrou alguma resiliência ao gerar R$ 1,97 bilhão em caixa proveniente de suas atividades operacionais até junho, um sinal positivo em meio à crescente necessidade de capital de giro. A empresa investiu R$ 583,4 milhões no trimestre, focando na modernização e expansão de sua capacidade produtiva — 63,4% desses investimentos foram realizados no Brasil, enquanto 36,6% foram destinados ao exterior.
A WEG anunciou um pagamento de R$ 719,35 milhões em dividendos intermediários, o que equivale a R$ 0,17145 por ação. Mas fique atento: as ações começam a negociar “ex-dividendos” a partir de 28 de julho de 2025! Isso pode impactar o valor das ações e suas decisões de investimento.
Analistas questionam: até onde o preço das ações da WEG pode ir? Olhando para o gráfico diário, a tendência é de baixa, e a última sessão viu uma queda alarmante de 8,01%, fechando a R$ 38,01. Com o ativo rompendo mínimas anteriores, a pressão vendedora está mais forte do que nunca.
Com o IFR (Índice de Força Relativa) em 31,95, estamos próximos da região de sobrevenda que pode permitir alguma recuperação técnica. Porém, qualquer movimento de alta dependerá da superação da máxima da última sessão em R$ 39,94. Sem isso, o que resta é um risco crescente de perda total nas faixas de suporte em R$ 38,01 e R$ 36,17, com projeções ainda mais sombrias em R$ 34,03 e R$ 31,41.
A análise de médio prazo revela um quadro igualmente sombrio. O gráfico semanal se mantém na tendência de baixa, com a ação formando topos e fundos descendentes. Desde o topo histórico de R$ 59,18 no final de 2024, os investidores testemunharam uma correção de 27,27% em 2025. O rompimento da mínima de R$ 38,00 pode intensificar isso ainda mais, deixando a companhia vulnerável a suportes críticos.
Com tantos desafios à vista, manter-se informado é essencial. O cenário para a WEG (WEGE3) apresenta riscos, mas também oportunidades de compra, dependendo da estratégia adotada. A ação está em movimento, e você precisa estar pronto para qualquer eventualidade.
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