Atingir novos patamares de valorização, com o S&P 500 registrando recordes históricos, pode parecer um sonho para muitos investidores brasileiros, mas a pergunta que não quer calar é: ainda compensa investir em ações e BDRs nos Estados Unidos? A boa notícia é que a resposta é um sonoro "sim" — mas, com uma ressalva: seletividade é a palavra-chave!
Embora possa parecer que o mercado norte-americano está em um nível inflacionado, a verdade é que, ao olhar além da superfície, há oportunidades valiosas em setores como tecnologia e telecomunicações. O cenário atual é promissor, especialmente com o Federal Reserve iniciando um ciclo de cortes de juros. Essa é a sua chance!
Lucas Serra, analista da Santander Corretora, prevê que o curto prazo pode trazer um movimento lateral ou até uma correção saudável, dado o nível elevado das cotações. No entanto, isso não deve desanimar os investidores: a perspectiva para médio e longo prazo é de alta. Boa notícia, não?
“Embora o sentimento geral seja de que o mercado americano está caro, as oportunidades estão à vista”, afirma Serra, destacando a necessidade de estar bem posicionado para surfar essa onda de valorização.
Dentre as apostas do Santander em BDRs, três papéis estão se destacando e podem ser a chave para o seu sucesso financeiro: Nvidia (NVDC34), Microsoft (MSFT34) e Meta (M1TA34).
A Nvidia é a estrela do portfólio, com sua liderança indiscutível no desenvolvimento de chips para inteligência artificial. Sua tecnologia está dois anos à frente. A empresa possui um potencial de valorização de mais de 20%. Você realmente vai ficar de fora?
Falada como uma ação "um pouco esquecida", a Microsoft ainda tem muito espaço para crescer, especialmente no lucrativo mercado de nuvem. Está na hora de considerar essa gigante!
A Meta, detentora do Facebook e Instagram, é uma escolha em ascensão. Com resultados robustos e uma monetização clara dos investimentos em IA, é hora de dar uma chance para essa ação!
Mas nem tudo é festa! É crucial saber também de quais ações se afastar. A Tesla, por exemplo, está sendo vista com ressalvas e não está na lista de recomendações do Santander. O sentimento é que, apesar do entusiasmo com os veículos elétricos, a empresa enfrenta um custo elevado e concorrência acirrada, especialmente da Ásia. Atenção redobrada!
Os BDRs de tecnologia oferecem ao investidor brasileiro uma oportunidade de acesso a tendências globais difíceis de encontrar no Brasil. Mas cuidado: a exposição deve ser moderada!
“É essencial ter ações americanas em sua carteira para o médio e longo prazo... mas com cautela”, alerta Serra. Os múltiplos estão esticados e algumas teses podem não se concretizar.
No mercado brasileiro, a estratégia é cautelosamente otimista. Reduzir a exposição ao risco e optar por ativos mais defensivos, como trocar Copel (CPLE6) por Telefônica Brasil (VIVT3), é uma abordagem inteligente. E não se esqueça: a visão de longo prazo para o Ibovespa continua construtiva, com expectativa de atingir 160 mil pontos até o fim do ano.
Com o mercado atingindo máximas históricas, a paciência e a escolha criteriosa de ativos são cruciais. Prepare-se para navegar na onda de valorização, seja no exterior ou aqui no Brasil.
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