A Oi, uma das operadoras de telefonia mais conhecidas do Brasil, está diante de uma situação alarmante. Em sua segunda recuperação judicial, a empresa está “respirando por aparelhos” e enfrenta um prazo cada vez mais curto para reverter sua trajetória de falência. Essa análise foi realizada por especialistas do escritório Pinto Machado Advogados, que monitoram de perto o estado financeiro da companhia. A realidade é cruel: a Oi não consegue gerar recursos suficientes para cobrir suas despesas, e o que resta em caixa — aproximadamente R$ 936,2 milhões — é suficiente apenas para mais nove meses de operação.
A Oi está esgotando suas possibilidades de recuperação. O pedido de alterações em seu plano de recuperação judicial, já em execução, falhou em garantir a liquidez necessária. Na prática, isso significa que, sem a venda de ativos, a empresa pode estar se dirigindo rapidamente para o colapso total.
A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo caso, convocou uma consulta para um parecer, já que a Oi solicitou modificações em seu plano de recuperação. Mas, até que isso aconteça, a situação continua a se deteriorar.
Para evitar um desastre completo, a Oi apresentou aos seus credores uma proposta de mudanças no plano de recuperação aprovado anteriormente em 2024. As medidas propostas incluem:
Essas ações são uma tentativa desesperada de reverter uma trajetória que poderia levar à liquidação.
As mudanças propostas para os credores trabalhistas (Classe I) incluem duas alternativas:
Para os credores da Classe III, o plano prevê pagamentos até 2038, atrelados à venda de imóveis.
Outra proposta impactante é a criação de um fundo para administrar mais de 7 mil imóveis da Oi, avaliados em R$ 4 bilhões. Essa estratégia busca transformar os bens imóveis da empresa em cotas, que podem ser uma forma de pagamento para os credores.
No segundo trimestre de 2025, a Oi reportou um prejuízo alarmante de R$ 835 milhões, comparado a um lucro de R$ 15 bilhões no mesmo período do ano anterior. A situação é ainda mais dramática se considerarmos que a dívida líquida da companhia subiu para R$ 10 bilhões, representando um aumento de 50,9% em relação ao país um ano atrás.
Se o novo plano não for aceito, o anterior, homologado em 2024, voltará a valer, instaurando novas obrigações e pondo fim à proteção judicial. Neste cenário, as chances de a Oi evitar a insolvência, que se arrasta desde 2016, seriam drasticamente reduzidas.
A situação da Oi serve como um alerta monumental para todos que acompanham o mercado financeiro. Investidores e consumidores precisam ficar atentos às implicações que isso terá no setor de telecomunicações e na economia como um todo.
Se você quer garantir que suas finanças não sejam impactadas por essas oscilações de mercado, é vital ter um planejamento financeiro eficaz. Nesta jornada incerta, você não precisa estar sozinho.
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