A Motiva (MOTV3), anteriormente conhecida como CCR, acaba de realizar um anúncio impactante que pode mudar o cenário de transporte na Grande São Paulo. Em um movimento audacioso, a companhia formalizou um acordo com o Estado de São Paulo, visando a extensão da Linha 4-Amarela do Metrô até Taboão da Serra. Prepare-se: são nada menos que R$ 3,9 bilhões em investimentos.
O projeto inclui a construção de 3,3 km adicionais de via, dois novos pontos — Chácara do Jockey e Taboão da Serra —, além de seis novos trens e uma nova subestação de energia. É uma verdadeira revolução na mobilidade que promete facilitar o transporte para milhares de passageiros. Porém, o estado vai aportar quase R$ 3 bilhões desse montante, um financiamento oferecido pelo Banco Mundial. Este movimento é uma compensação por perdas financeiras acumuladas pela ViaQuatro, a subsidiária responsável pela operação, devido a atrasos nas obras anteriores.
O que está claramente se delineando é um cenário de desequilíbrio econômico. O acordo recente vem acompanhado do reconhecimento de que a ViaQuatro sofreu um rombo de R$ 531,7 milhões em receita tarifária, resultado direto dos atrasos na entrega das últimas estações da Linha 4. Enquanto a concessionária deveria colher os frutos das novas tarifas, o que ocorreu foi exatamente o oposto: um pesado golpe nas finanças.
Estações como Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, que deveriam ter sido entregues há anos, só agora estão começando a se tornar realidade. O atraso da estação Vila Sônia, inaugurada em 2021, é um sinal claro de uma gestão que precisa ser revista.
Com os novos investimentos e uma prorrogação de 20 anos no contrato de concessão, a motiva segue firme em sua estratégia. O novo prazo vai até 2060, e a ViaQuatro não só conseguirá recuperar parte de suas perdas, mas também terá o direito de elevar a tarifa em R$ 0,4230 por passageiro. Ou seja, os usuários do metrô não só estarão enfrentando os desafios da mobilidade, mas também arcando com os custos dessa frustração.
Mas não para por aí: a Motiva não está apenas fazendo reparos; está se reposicionando. Durante seu Investor Day, anunciado pelos analistas do BTG Pactual, a companhia destacou melhorias significativas em suas metas de eficiência e uma revisão skalada em seu portfólio. O objetivo? Gastar proporcionalmente menos a cada real faturado.
Atualmente, as despesas operacionais consomem 41% da receita da empresa. A nova meta é cortar essa fatia para 28% até 2035. Na prática, isso se traduz em maior eficiência e, potencialmente, rentabilidade para os investidores.
A companhia planeja se desvincular do segmento de aeroportos e fazer desinvestimentos na mobilidade urbana, além de buscar avanços por meio de tecnologia e automação. Esses movimentos estratégicos estão pavimentando o caminho para se tornar um titã da eficiência no setor.
Com todas essas mudanças, o BTG Pactual mantém suas recomendações otimistas, fixando um preço-alvo de R$ 17,00 para as ações da Motiva (MOTV3). Isso representa um potencial de valorização de cerca de 15% em relação ao preço atual. Um cenário que incita a curiosidade dos investidores sobre como a reestruturação irá refletir nos resultados financeiros da empresa.
O futuro da ViaQuatro e da Motiva é incerto, mas a transformação já começou. As ações bilionárias em infraestrutura e eficiência podem ser a receita para uma recuperação robusta.
Agora, a pergunta que fica é: você está preparado para tomar o controle da sua saúde financeira em meio a todas essas mudanças? Quer organizar sua vida financeira em meio a tudo isso? Conheça o Mentfy e assuma o controle: Experimente o Mentfy!
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!