⚠️ O cenário é alarmante! Apesar dos avanços em políticas de inclusão, a participação feminina na liderança das grandes empresas brasileiras parou! Dados recentes revelam que a presença de mulheres nas diretorias executivas e conselhos de administração das empresas listadas no Ibovespa — o principal índice da Bolsa de Valores — mal conseguiu avançar.
Enquanto você lê isso, em junho do ano passado, as mulheres ocupavam apenas 16% das diretorias e 20,7% dos conselhos. Agora, após um crescimento tímido, esses números subiram para 16,4% e 21,3%! Um aumento que parece mais uma gota no oceano do que uma verdadeira revolução!
Este é o segundo ano consecutivo sem resultados expressivos! Em uma comparação com anos anteriores, quando a alta foi de 14,6% e 22%, agora vemos um crescimento de apenas 2,5% e 2,9%. O que está acontecendo? Profissionais alertam que um clima de otimismo excessivo nas empresas pode estar prejudicando a real inclusão das mulheres em posições relevantes.
"Temos um arrefecimento nas medidas de inclusão em todo o mundo", destaca Margareth Goldenberg, gestora executiva de um movimento focado no empoderamento feminino.
Atualmente, três mulheres assumem o cargo de CEO e cinco lideram conselhos de administração no Ibovespa. Se somarmos as mulheres nessas funções, temos apenas 4,8% do total! Um cenário ainda muito distante da igualdade de gênero que a sociedade clama.
Empresas como Petrobras, Banco do Brasil e Fleury mantêm suas líderes femininas, mas o que dizer das demais? Empresas como CSN e Brava Energia continuam entre as piores, sem mulheres em suas altas lideranças.
Com dados alarmantes, apenas quatro mulheres negras ocupam cargos de liderança nas 1.412 posições disponíveis. Poucas empresas têm feito a inclusão racial parte de suas agendas, e as que o fazem ainda têm um longo caminho a percorrer.
Um desafio que se agrava com a afirmação de que, 52% das mulheres nas diretorias executivas estão em áreas de apoio e não nos setores principais! Isso explica porque a ascensão das mulheres a cargos de liderança, especialmente em finanças e tecnologia, é tão difícil.
Um conceito que precisa ser discutido é o “degrau quebrado”. Nesse contexto corporativo, as mulheres têm acesso a cargos iniciais, mas conforme se aproximam da alta gestão, enfrentam barreiras que dificultam a ascensão. Este é um fenômeno que se repete: enquanto 57,4% das aprendizes e estagiárias são mulheres, essa porcentagem despenca para apenas 27,4% nas diretorias!
Porém, há boas práticas! A Renner, por exemplo, tem sido reconhecida pela consistência na presença de mulheres em seu comando, atingindo 40% na diretoria. Sua diretora de gente e sustentabilidade, Regina Durante, afirma que a intencionalidade é essencial para garantir a inclusão.
Com metas audaciosas de ter 55% de mulheres na liderança até 2030, a Renner investe em programas de diversidade e sensibilização, refletindo a necessidade de um ambiente de trabalho que valorize a pluralidade.
À medida que as empresas se deparam com desafios de mercado e pressão social, a pergunta que fica é: até quando a inclusão continuará estagnada? Com a urgência de investir em práticas que garantam a equidade, o futuro da diversidade nas empresas do Brasil depende da mudança de mentalidade.
Estamos vivendo tempos incertos na economia e no mercado de trabalho. Para se manter à frente, gerenciar suas finanças deve ser uma prioridade!
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