O grupo mineiro Sada, famoso por sua atuação no transporte de veículos, deu um passo ousado ao decidir investir nada menos que R$ 1,1 bilhão na conversão de duas usinas. Estas usinas, situadas em Montes Claros de Goiás e Jaíba em Minas Gerais, passarão a agregar à sua produção a transformação de milho, além de continuar com a cana-de-açúcar, visando a fabricação de etanol. Essa mudança estratégica visa aumentar a relevância da empresa no setor, proporcionando uma produção mais competitiva.
Com uma divisão clara de recursos, a Sada planeja financiar 30% do montante com recursos próprios e os 70% restantes através de crédito, com apoio do Fundo Clima do BNDES. O movimento não é apenas uma expandição das operações, mas uma resposta a um mercado em constante transformação. A vice-presidente do grupo, Daniela Medioli, enfatiza que manter a produção apenas com cana representa um risco crescente. "O futuro vai nessa direção", afirma.
Atualmente, o agronegócio é responsável por 10% da receita do grupo. A ambição é clara: transformar esse percentual em 25% nos próximos anos. Com a nova configuração das usinas, a Sada planeja aumentar sua capacidade de produção de etanol de 100 milhões para impressionantes 360 milhões de litros anuais. Esse salto não só promete diversificação, mas também sinaliza uma intenção clara de assumir uma fatia maior do mercado.
Para garantir uma supply chain robusta e eficiente, a Sada já começou uma série de encontros com agricultores de Goiás, Mato Grosso e Bahia. Sem produção própria de milho, a empresa está focada em estabelecer parcerias sólidas. O primeiro evento em Rio Verde (GO) é apenas o começo; outros encontros estão agendados para as usinas em Minas e Goiás. Além disso, a construção de silos com capacidade para armazenar 160 mil toneladas em Goiás e 120 mil toneladas em Minas é uma poderosa movimentação para assegurar a oferta.
Um movimento importante que merece destaque é a colaboração entre o Sicoob e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para fomentar o crédito sustentável no agronegócio. Essa ação não é apenas um compromisso ambiental, mas uma perspectiva de crescimento com novas linhas de crédito focadas em investimentos que podem mudar o jogo para muitos. Segundo Francisco Reposse Junior, do Sicoob, "a chegada do BID reforça o compromisso com a ampliação do portfólio de crédito", o que se alinha perfeitamente com a demanda crescente por práticas agrícolas sustentáveis.
Graças à parceria com o BID, os produtores rurais poderão acessar financiamentos com prazos de até sete anos. Essa flexibilidade é uma oportunidade de ouro para recuperação de áreas degradadas e investimento em tecnologias como bioinsumos e energia solar. O Sicoob está expandindo suas oportunidades de crédito verde, buscando não apenas atender à demanda, mas também fortalecer todo o setor.
Em um cenário onde a volatilidade é a norma, a Trag, uma plataforma de gestão de risco climático, reportou um crescimento brutal de 767% no valor segurado, com R$ 30 milhões em 2025. As soluções estão focadas principalmente em grãos, mas a empresa está de olho em diversificação. Novos produtos para café e algodão estão a caminho, aumentando a proteção do portfólio e fazendo frente a diferentes culturas.
A Trag já opera em estados-chave como Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, mas não pretende parar por aí. O plano para 2026 inclui uma forte presença no Centro-Oeste e Nordeste, com ambições além-fronteiras para o Paraguai e a Argentina em 2027. Liesse à esse plano de expansão, a Trag também está buscando investimentos para acelerar suas operações, mostrando que o setor está realmente em ascensão.
A Alemanha agora é o principal importador de café brasileiro, uma mudança significativa que tem implicações diretas para os produtores locais. A perda de espaço dos EUA devido a tarifas altas demonstra a fragilidade do mercado, e os números falam por si: enquanto os americanos reduziram suas importações em 46%, a Alemanha conseguiu aumentar a sua participação. Esse cenário traz à tona a necessidade de adaptação e resiliência no agronegócio.
O México está ampliando sua homologação de frigoríficos brasileiros, o que pode ser uma janela de oportunidade gigante para o setor de carnes. A auditoria de 14 unidades dá a esperança de que os frigoríficos brasileiros possam aumentar sua participação nesse mercado promissor, que já se tornou o segundo principal destino da carne brasileira.
O futuro do agronegócio se desenha repleto de oportunidades. Em meio a tantas mudanças e incertezas, a tecnologia se torna um diferencial essencial. Quer organizar sua vida financeira em meio a tudo isso? Conheça o Mentfy e assuma o controle: Mentfy.
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