Os ETFs de Bitcoin enfrentaram uma onda de vendas impressionante, totalizando US$ 870 milhões (aproximadamente R$ 4,6 bilhões) apenas nesta quinta-feira (13). Esse montante marca a segunda maior retirada da história desses fundos, ficando atrás apenas da histórica saída de US$ 1,14 bilhão registrada em 25 de fevereiro.
A situação se agrava à medida que o Bitcoin luta para manter seu valor, agora abaixo dos US$ 95.000. É um momento crítico para investidores que não podem ignorar os sinais de alerta.
Essas retiradas massivas não são um mero acaso. O clima macroeconômico global tem gerado um forte pessimismo entre investidores. A expectativa sobre a próxima reunião do Fed, marcada para 10 de dezembro, levanta inquietações sobre a possibilidade de um possível atraso nos cortes de juros—um fator crucial que afeta diretamente o mercado de criptomoedas.
Além disso, a pressão vinda dos ETFs, inicialmente considerados catalisadores do crescimento do Bitcoin nos últimos anos, agora parece estar contribuindo para a sua queda acentuada. Cuidado, pois o cenário continua a se deteriorar, e quem não ficar atento pode ver seus investimentos derreterem em questão de dias.
Dados recentes mostram que quase todas as gestoras de ETFs estão processando saques significativos. A Grayscale, por exemplo, registrou retiradas de US$ 318,2 milhões em BTC. Já a BlackRock seguiu com uma impressionante saída de US$ 256,6 milhões, e a Fidelity não ficou atrás, com US$ 119,9 milhões em saídas.
Somando-se ao acumulado de novembro, a soma de retiradas já alcança US$ 1,84 bilhão nas duas primeiras semanas—um cenário alarmante que gera preocupações sobre a saúde do mercado de criptomoedas.
A pressão sobre o Bitcoin e outras criptomoedas não se limita apenas às retiradas de ETFs. O número de traders liquidadas disparou, com cerca de 282 mil pessoas sendo forçadas a sair do mercado nas últimas horas, acumulando perdas de US$ 1,38 bilhão. Um dos eventos mais significativos ocorreu na exchange HTX, onde uma única liquidação chegou a US$ 44,29 milhões.
O cenário é claro: a suspeita de que o Bitcoin não consiga recuperar a faixa dos US$ 100.000 está levando a um movimento em massa de vendas e liquidações, forçando muitos traders a encerrar suas posições de forma abrupta.
Neste momento, o Bitcoin está 6,7% abaixo do dia anterior, mas ele não está sozinho. Outras criptomoedas estão sofrendo quedas igualmente devastadoras:
Projetos menores estão enfrentando perdas de dois dígitos percentuais—uma advertência clara para qualquer investidor que ainda pense que a volatilidade do mercado cripto já não pode piorar.
Os investidores que estão acompanhando esse cenário caótico devem estar atentos: a resistência do Bitcoin está se formando. Se não houver uma recuperação urgente acima dos US$ 100.000, a atual faixa de preço pode se transformar em um verdadeiro campo de batalha, dificultando ainda mais qualquer tentativa de recuperação.
Agora é hora de agir com prudência. Proteja seus investimentos e não deixe que a crise do Bitcoin arraste suas finanças para o vermelho.
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