A recessão econômica e a necessidade de inovação levaram a Scala Data Centers a fazer uma manobra surpreendente: a venda de um de seus imóveis por R$ 224,6 milhões! Esta transação, realizada com uma joint venture entre a GIC Realty, uma potência do fundo soberano de Cingapura, e a Alianza, gestora de fundos imobiliários, não é apenas um número; é um alerta sobre como o mercado de data centers no Brasil está em pleno crescimento e transformação.
No centro dessa movimentação está uma estratégia ousada chamada sale and leaseback, onde a Scala vende um ativo, mas imediatamente o aluga novamente. Esse modelo permite que a empresa libere capital enquanto mantém o controle operacional de seus prédios. Essa prática confirma que, em tempos de mudança, reciclar capital é a chave para a sobrevivência e o crescimento!
Localizado em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, o data center em questão já está operando e possui uma capacidade instalada de 1,2 megawatts (MW), podendo ser expandido para impressionantes 7,8 MW. Os detalhes são alarmantes: essa transação envolve 70% dos ativos, incluindo todo o terreno e parte da infraestrutura já instalada, equipada com sistemas elétricos modernos, refrigeração de ponta e internet de alta velocidade.
Estes ativos não são apenas prédios; são o coração de operações que atendem gigantes da computação em nuvem. Embora informações sobre o valor do aluguel e o locatário permaneçam em sigilo, a transação já envia ondas de choque por todo o mercado, deixando investidores e analistas em alerta!
Após essa venda, a Scala não tem planos de parar. Com o capital liberado, a empresa visa expandir onde já está presente. "Temos muito espaço para crescimento nas áreas que já dominamos", afirma Raphael Rodrigues, diretor de investimentos da Scala.
Com operações no Brasil, Chile e México — e até um projeto em desenvolvimento na Colômbia — a Scala está armada para captar o crescimento explosivo do setor de tecnologia e armazenamento de dados. Cada construção ocorre em fases, cada uma abrindo portas para maiores expansões e inovações.
Talvez mais impactante ainda, a Scala não está apenas olhando para o Brasil. A empresa também fechou um financiamento internacional de US$ 254 milhões para desenvolver três data centers e uma subestação de energia no Chile, somando 23 MW para processamento computacional, com mais 30 MW reservados para futuras expansões. O que isso significa? Que a Scala está posicionando-se como um dos principais jogadores na revolução digital na América Latina!
Fundada em 2020 e controlada pelo fundo americano DigitalBridge, a Scala já foi avaliada em impressionantes US$ 2 bilhões. O ano passado viu a companhia levantar US$ 500 milhões em um financiamento estruturado, atestando sua força e credibilidade no mercado. Hoje, com 200 MW de capacidade instalada ou em desenvolvimento, a empresa opera em 13 locais e possui cinco em construção. E um investimento de US$ 3 bilhões está a caminho para criar uma verdadeira "cidade de data centers" em Eldorado do Sul (RS)!
Não se engane: em um cenário econômico volátil, a inovação e a adaptação são mais cruciais do que nunca. A movimentação da Scala Data Centers não é apenas uma venda; é um sinal do futuro que está se desenhando para o setor de tecnologia e infraestrutura.
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