O que você faria se um dos maiores ícones da história americana pudesse ganhar um novo rosto? A polêmica sobre a adição de uma nova escultura no Monte Rushmore, localizado nas Black Hills, está mais fervorosa do que nunca! Desde que Donald Trump expressou o desejo de que seu rosto marquasse presença ao lado de figuras históricas como George Washington, Abraham Lincoln, Thomas Jefferson e Theodore Roosevelt, o debate se intensificou. Mas será que isso realmente pode acontecer?
O Serviço Nacional de Parques, responsável pela manutenção do monumento, tem suas reservas. Para eles, o Monte Rushmore é considerado uma obra de arte completa, e não há espaço para novas adições. O secretário do Interior, Doug Burgum, afirmou que "definitivamente têm espaço", mas a realidade geológica apresenta um desafio muito mais complicado. Afinal, mudar um monumento icônico não é como mudar uma peça de decoração da sala.
Os especialistas apontam dois fatores principais: um de natureza filosófica — "deveria" — e outro geológica — "poderia". A verdade é que a rocha nas Black Hills não é apenas um pedaço sólido; ela possui fissuras complexas que dificultariam qualquer tentativa de escultura adicional. Em 1989, foram descobertas 144 fraturas na rocha, criando um quebra-cabeça ainda mais complicado para os engenheiros.
Gutzon Borglum, o gênio por trás do monumento, em sua visão original, chegou a considerar esculpir torsos dos presidentes, mas acabou desistindo devido à descoberta de diferentes tipos de rochas. Os desafios não param por aí: as mudanças de temperatura podem ativar as fissuras e, consequentemente, colocar em risco toda a estrutura.
Paul Nelson, um engenheiro geomecânico que passou anos estudando a estabilidade do Monte Rushmore, alertou que "esculpir uma nova face poderia custar o nariz de Lincoln". O que isso significa? Adicionar um novo rosto poderia comprometer o que já está ali, além de ser extremamente complicado do ponto de vista técnico.
Enquanto muitos sonham com um novo rosto no escultor de granite, outras ideias mais viáveis surgem. Hologramas e esculturas pré-fabricadas podem ser os próximos passos. Porém, para aqueles que desejam manter a integridade do monumento, transformá-lo em uma plataforma política ou colocar em evidência a figura de Trump seria uma afronta à visão original de Borglum: uma homenagem atemporal aos ideais da América, não a um homem específico.
E o público? Assim como os especialistas, a sociedade está polarizada. Uns defendem a adição como um símbolo do autoritarismo que Trump representa, enquanto outros afirmam que seu legado não se compara ao dos quatro presidentes que já estão lá.
Gregory Wenk, ex-superintendente do monumento, resumiu bem: "A história está mais importante que as ambições pessoais." A inquietação sobre o futuro do Monte Rushmore levanta questionamentos sobre a própria identidade americana. A visão de Borglum ajudou a moldar um símbolo, algo que não pode ser simplesmente alterado conforme a vontade do momento.
A fervorosa discussão em torno da possibilidade de um novo rosto no Monte Rushmore ainda continua, com várias propostas sendo consideradas. Ao invés de alterações drásticas, pode ser que novas iniciativas venham à tona, como o Jardim Nacional dos Heróis Americanos, ou outras homenagens dispersas, mas sem mexer na integridade do monumento existente.
Agora, mais do que nunca, é preciso cuidado e planejamento em torno dessa questão. Mas e você? O que pensa sobre isso? Enquanto o debate continua e a incerteza paira no ar, o que não pode ficar para trás é a organização das suas finanças!
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